Por Niágara Braga, Jornalista e estudante de Psicologia.
Sim, o mercado da Comunicação mudou, assim como toda a economia mundial. As relações de trabalho, o tempo, os processos… Tudo está mudando.
É verdade que podemos sentir falta da estabilidade e da segurança, que os antigos formatos nos proporcionavam. É claro que um contrato em regime de CLT é muito mais seguro e mais cômodo, e tudo bem optarmos pela segurança em vez de nos arriscarmos.
Mas hoje o mercado não está oferecendo essa escolha para muitos de nós. Popularmente, sabemos que o que o impulsiona a mudança é a necessidade. E hoje sentimos isso na pele.
A questão é que não, o mercado da Comunicação não está falido! A Comunicação (e damos uma ênfase à Comunicação Digital) nunca foi tão importante e necessária. Em época de Coronavírus, as empresas já consolidadas precisaram se adaptar bruscamente para o ambiente digital, a fim de continuarem prestando seus serviços e oferecendo seus produtos.
Quem não possuía uma Comunicação Digital estruturada, precisou buscar esse serviço rapidamente. Percebeu (finalmente) a importância e necessidade de ser ter um bom marketing digital e uma Comunicação integrada.
Mas também temos uma grande parcela de micro e pequenos empreendedores que abriram negócios por necessidade durante o período (só em 2020, foram registrados mais de 2 milhões de novos cadastros de MEI). E, talvez, estes são os que mais precisam de um excelente marketing digital para se lançarem e competirem nesse mar de marcas que tenta sobreviver durante a crise.
E onde estas pessoas vão procurar conhecimento? A quem ou ao que irão recorrer? Grandes agências, geralmente, são proporcionais em seus orçamentos. Pequenas empresas ou empreendedores iniciantes não conseguem investir valores tão altos. Mas mesmo assim, precisam muito de um serviço ou, no mínimo, de um conhecimento básico para que possam fazer por si mesmos sua própria Comunicação.
Então, eu te pergunto: será que o mercado da Comunicação está falido? Ou será que ainda não entendemos o novo mercado que está se construindo? Será que não temos mais trabalho? Ou será que ainda estamos tão acostumados aos antigos formatos de trabalho que não conseguimos enxergar ou nos arriscar além deles?
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